HISTÓRIA
A cadelinha foi presente. Bela, altiva. Na coleira, “Cleópatra”. A cascavel, passando pelo jardim, ensinou que o destino tem nome.
SÍSIFO I
Manhã. Miram-lhe os sapatos pretos de amarrar. Breve, devorarão seus pés e, sobre eles, seu corpo inteiro. Não precisam de pegadas ou roteiros. Já sabem para onde o levam – com esse peso invisível, maior do que pedras. Peso que dispensa subir ou descer montanhas.
FÁBULA
A lagartixa abocanhou a gorda aranha, que, por sua vez, picou a língua da outra. Fim das duas. Moral: mata-se e morre-se pela boca.
ALBERTO BRESCIANI
Imagem: Rub my belly, Leigh Jackson, 2005
Gosto dos seus minicontos, Alberto, têm um tom satírico, uma forma inusitada de se dizer as coisas.
ResponderExcluirGrande abraço!
excelentes, Alberto. ironia e humor na medida certa para nos fazer pensar.
ResponderExcluirLara e Mariza, moças talentosas, fico feliz!
ResponderExcluirApreciei muito a leitura. Precisa mesmo de um pouco de poesia nesse fim de dia. Obrigada!
ResponderExcluirApreciei muito a leitura. Precisa mesmo de um pouco de poesia neste fim de dia. Obrigada!
ResponderExcluirFantásticos!!
ResponderExcluirObrigado, Amanda e Sandra!
ResponderExcluirPrimeiro tive que descobrir quem era Sísifo...uma viagem pela mitologia grega! Trocadilho, jogo de palavras, sabedoria. Adoro!
ResponderExcluirPrimeiro tive que descobrir quem era Sísifo...uma viagem pela mitologia grega! Trocadilho, jogo de palavras, sabedoria. Adoro!
ResponderExcluirMuito bacana!
ResponderExcluirPrimeiro tive que descobrir quem era Sísifo...uma viagem pela mitologia grega! Trocadilho, jogo de palavras, sabedoria. Adoro!
ResponderExcluirFabuloso!
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