EFEITO
BORBOLETA
Em Berna, Hans, o sorveteiro, abraça Hilda. Porter, que se
mudou para Paris, acaba de voltar para casa com Louise. Leonor prepara fatias de Braga: Joaquim logo vem. Em
Osasco, Pedro sabe que as paredes são cada vez mais
silêncio.
O
BLOGUE
Dona Olívia é professora de português, solteira, recatada
leitora de Fernando Pessoa. Copiou dele uma "heterônima", Madá. Fez para ela um
blogue (Dona Olívia é moderna). Ali,
Madá arrisca os maiores assanhamentos e desatinos. O blogue virou um
sucesso, uma febre. Nem aquela moça famosa na melhor fase...
Dona Olívia foi se enchendo de ódio dessa Madá, a inveja corroendo-lhe o
coração. Se pudesse, matava a desgraçada!
ARANHA
ÂMBAR
Ela o envenenou e ainda telefona para saber se está bem...
digerido.
ALBERTO BRESCIANI
[imagem de Edward Hopper]
[imagem de Edward Hopper]
Alberto, sempre certeiro.
ResponderExcluirEscrita cativante, misteriosa, adoro! ;)
Beijo.
Lara, a sua opinião é importante, Poeta! Muito obrigado!
ExcluirEstou me sentindo tão moderna quanto a Dona Olívia; afinal, também tenho um blogue! rsrsrs... Espero não ser contaminada com a inveja mortal dela. Melhor não arranjar uma heterônima! rsrsrs... Adorei os textos!
ResponderExcluirIsso, Sandra. Continue Sandra! Está indo muito bem!
ExcluirDona Olívia, é isso que dá viver num mundo imaginário, principalmente quando se inveja o protagonista, eh, eh...!!
ResponderExcluirAdorei o título Aranha Âmbar, forte e sugestivo!!
Efeito Borboleta: Não sei se sinto pena do Braga ou do Pedro.
Adorei!!
Mereaim.
Obrigado pela visita, Mereaim! Volte sempre!
ExcluirAMEI Blogue! E a síntese em Aranha âmbar me parece tão rara quanto o poder que as de qualquer cor têm de fabricar as teias...
ResponderExcluirMarysol, que bom que passou por aqui!
ExcluirSer ou não ser, D. Olívia? Gostei.
ResponderExcluirTânia, diretamente de seu novo cargo! Obrigado!
ExcluirO mundo está cheio de dissimuladas Âmbar, que apesar do veneno apenas mostram a gentileza.
ResponderExcluirKlotz, meu amigo, e não é?
ExcluirAdorei dona Olívia, mas fantástica mesmo é síntese contida na Aranha Âmbar.Bem ao estilo de Alberto Bresciani. Já estou no aguardo da próxima postagem.
ResponderExcluirBasilina, poeta amiga, sempre muito generosa!
ExcluirPois eu amei Dona Olívia ! Bem melhor do que Pedro, que nem blog tem, ah coitado! Flaigella :)
ResponderExcluirO negócio é ter blog, não é Flávia??!!
ExcluirPerfeitos. E com a ilustração do Hopper, tudo a ver.
ResponderExcluirNada como os olhos amigos, Ana Maria!
ExcluirEstou me sentindo como Dona Olívia por conta da história do blogue, rsrs!
ResponderExcluirParabéns, querido! Estão ótimos!
Pelo blogue não, Lud! Só pela modernidade!
ExcluirD. Olívia é mais divertido. Pedro, triste, pelo menos sabe quem é.
ResponderExcluirMariana, é isso!
ExcluirAdorei! Pobre D. Olívia. O que a internet não faz?! : )
ResponderExcluirQue bom, Mariana! Obrigado pela visita!
Excluirtodos excelentes, mas elejo efeito borboleta como meu preferido. há nele a melhor síntese da ternura. em tão poucas linhas, tantas imagens, tantos universos. e o desfecho, perfeito, não poderia ser outro senão aquele que evoca uma solidão medonha.
ResponderExcluir'dorei'.
beijo, boa semana.
e esqueci de mencionar a espetacular dubiedade de efeito borboleta. sim, tantos universos e tantas leituras. parabéns por isso, meu amigo.
ExcluirMariza: talentosa, gentil, generosa!!! Obrigado!!!
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