(Poema sem título. Foto: Rafael Karelisky)
começa aqui
o processo de desintoxicação
da língua
vão-se embora
as pimentas
as palavras destemperadas
a saliva espessa
as peles ásperas
fica só a língua
presa
fácil
da última flor
Muito bom, Vagner!
ResponderExcluir"fica só a língua
ResponderExcluirpresa
fácil
da última flor"
Adoro esse jogo de palavras, uma riqueza só!
Maravilha de poema, do começo ao fim.
beijo
(NS)
muito talentoso
ResponderExcluirtalento difícil