(Kazimir Malevich. White on White, 1918)
Algo de água no ar
uma suspeita Na pele
uma suspeita Na pele
das coisas a busca de marcas
em contraluz, de sombras
(a face escura da ínfima gota)
a mão pela janela: o que não se vê
em contraluz, de sombras
(a face escura da ínfima gota)
a mão pela janela: o que não se vê
Respira-se água o vento
(vivência primeva de peixe)
(vivência primeva de peixe)
Chuva-não
vem.
vem.
VAGNER MUNIZ
Como o protocolo não é meu, eu o quebro! Muito bom, Vagner! Saber ser anfíbio, estender a mão ao que não se vê, mas que está. É assim. Sobreviver. Um abraço!
ResponderExcluirSim, Alberto! Essa é a mão do alpinista de serenos. Obrigado! Um abraço!
ResponderExcluirmuito, muito bonito, Vagner. há nesse poema a força suave do que não se vê. ou de algum sentimento intraduzível. não, intraduzível não é o termo correto. indecifrável, talvez.
ResponderExcluirQuerida Mariza,
Excluiré dessa força suave que me alimento em Nóstres.
Obrigado!
Muito bom! Olhos abertos de poeta encontrando o invisível.
ResponderExcluirBeijos,
Tania,
Excluirobrigado pelo comentário e pela visita! Estamos de olhos e braços abertos.
Um beijo.