(Lucio Fontana. Concetto spaziale, Attesa. 1964)
Outra vez vazio:
ouço o som do oco
o mesmo contorno:
eco (ciclo longo)
De novo o oco sendo fundo
sem figura (desfigurado
fosse o fundo um fundo outro:
fundo fosso fundo falso)
Sem pele figura o fundo osso
anti-rosto fundo fóssil
O fundo:
a mesma tela fosca
a mesma trilha oca.
Que poema belíssimo Vagner.
ResponderExcluirObrigado!!
ExcluirMeu querido Monstro,
ResponderExcluiro fim dos fins seria uma bênção. Ou o fim.
Belo poema, Vagner. Ninguém faz esse malabarismo verbal como você. Conforme o movimento, os sentidos se modificam. Tudo ao som.
ResponderExcluirVamos juntos nessa de equilibrar as palavras, Alberto!
ExcluirTem que saber...
Excluirfindo o fosso
ResponderExcluir(ouço alto)
o verbo se/lhe
faz de fato!
(a poesia só demora, vagner)
A.D.
Obrigado pela visita, A.D.! (seus versos grudaram em mim!)
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