Último Olhar
(à francesa)
Um último olhar e já não avistou a casa, o balanço quebrado, tampouco a copa das árvores.
À frente, somente a estrada e, atrás, todas as escolhas, feitas há tanto tempo e tão erradas. E um coração (que nem era o dela) batendo no ritmo monótono das aflições.
E um pecado não cometido.
Sempre ela, à frente. A estrada.
Ela e seu mistério, novo e desconhecido. E aquele vazio e aquela ausência: de antigos medos, de velhas dores.
Sequer uma lembrança, um cheiro, uma saudade, uma cor.
Nada. Nada que a fizesse, uma vez mais, olhar o que restara.
mariza lourenço
(à francesa)
Um último olhar e já não avistou a casa, o balanço quebrado, tampouco a copa das árvores.
À frente, somente a estrada e, atrás, todas as escolhas, feitas há tanto tempo e tão erradas. E um coração (que nem era o dela) batendo no ritmo monótono das aflições.
E um pecado não cometido.
Sempre ela, à frente. A estrada.
Ela e seu mistério, novo e desconhecido. E aquele vazio e aquela ausência: de antigos medos, de velhas dores.
Sequer uma lembrança, um cheiro, uma saudade, uma cor.
Nada. Nada que a fizesse, uma vez mais, olhar o que restara.
mariza lourenço
Lindo texto, Mariza!
ResponderExcluirTambém gostei muito. Sentimentos pulsando, fortes o bastante para não serem contidos.
ResponderExcluirParabéns! Lindíssimo texto.
ResponderExcluir