sexta-feira, 13 de julho de 2012

entre um instante (atma)

no átimo entre
o último suspiro
e a morte
encontrou um instante

entre o instante
e a morte
um instante

entre o entre
um ente

e viveu para sempre
(Henri Cartier-Bresson, 1932, Paris.
Place de l'Europe. Gare Saint Lazare)


17 comentários:

  1. A cadência para a surpresa, Vagner! Surpreende!

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  2. Um instante (in extremis) é mesmo para sempre! Abraço, poeta.

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  3. Há esse instante!E temos que estar atentos!Muito bonito,Poeta Wagner,um abraços,Luciano Lopes

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  4. Salve, Luciano! A casa de Nóstres é sua!

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  5. Gostei: a sutileza do momento indo além do próprio instante. Parabéns, Vagner!

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  6. Basilina! Muito obrigado! Aguardamos mais visitas suas!

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  7. No átimo entre o último suspiro e a morte, Goethe (ex)clamou: “Mehr Licht!”, “Mais Luz!”

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  8. Vagner, não consegui comentar antes e nem sei se conseguirei agora. esse é daqueles poemas que me assombram, provocam espanto e me fazem cair em silêncio. a intensa brevidade (e vice-versa) dos versos é de uma força imensurável, assim como aquela que, supomos, está encerrada no extremo instante.

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  9. eu, mineira, estou aqui - de queijo caído!!!

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  10. Luis Fernando, muito obrigado por sua participação luminosa!

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  11. Mariza, querida amiga. Agora quem ficou sem palavras fui eu... Seu comentário me trouxe ainda mais ânimo! Obrigado!

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  12. "E viveu para sempre"...Num átimo, um "ponto de encontro" com a tão sonhada Eternidade...
    Grande abraço!!

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  13. " e viveu para sempre " Num Átimo, "Ponto de Encontro" com a tão sonhada Eternidade !!Abraços, poeta!!

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